DESMATAMENTO NA CALHA NORTE PREOCUPA AMBIENTALISTAS

Falta de fiscalização nas matas da Calha Norte deixa rastro de destruição
Falta de fiscalização nas matas da Calha Norte deixa rastro de destruição

Dados estatísticos sintetizam que a floresta da Calha Norte está sendo dizimada de forma criminosa e descontrolada. No ponto de vista jurídico, a criação do famigerado manejo sustentável de madeira, na sua essência, ainda não saiu do papel. Pois nenhum ambientalista tem conhecimento de que pelo menos uma árvore que foi impiedosamente assassinada, tenha sido replantada, objeto de determinação preconizada na lei. Pelo contrário, o referido manejo só beneficia as grandes madeireiras e o capitalismo selvagem.

É importante ressaltar que, além dos danos causados ao ecossistema, com a destruição das matas, outros problemas já estão aflorando, os quais estão prejudicando a economia dos municípios. Isto é, as grandes derrubadas de forma legal ou ilegal para extração de madeira de lei é toda exportada, visto que com o produto escasso, deixa os estabelecimentos de movelaria impossibilitados de confeccionar móveis. Dessa forma, se a criminalidade já existia imagine agora com o IBAMA falido. De certa forma a instituição nunca atendeu a demanda, mas inibia prejuízos incalculáveis para a natureza. Com isso, as autoridades devem se mobilizar em caráter urgente junto ao Ministério do Meio Ambiente e resolver essa vergonha que está acontecendo na Calha Norte.

A dura realidade é que, a curto prazo, não vislumbra absolutamente nenhuma perspectiva solução para o assunto em tela visto que, tanto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) e as Secretarias Municipais de Meio Ambiente (SEMMAS), estão completamente desestruturadas para fazer um trabalho eficaz e coibir o descalabro que estão deixando a nossa região a mercê da própria sorte. A situação é tão patética nesse fogo cruzado que pelo fato de ser ano eleitoral para a majoritária e proporcional, alguns secretários estão se transformando em exímios cabos eleitorais. Partindo desse pressuposto, não há o que discutir que mais uma vez vai acontecer o “jeitinho brasileiro” para não desagradar interesses políticos.

SAÚDE: A falta de um hospital público municipal faz com que a população ximanga sofra para receber um simples atendimento médico. Ocorre que, o único hospital da cidade denominado “Ação Beneficente Santo Antônio” só funciona no papel, como entidade filantrópica. Como é do conhecimento da comunidade alenquerense o mesmo é de propriedade da Igreja Católica e conveniada com o SUS. Nesse caso, na frente da referida casa de saúde tem uma placa luminosa dizendo que os atendimentos só acontecem nos casos de urgência e emergência. Eis a questão, nos finais de semana os postos de saúde do município simplesmente não funcionam. Com issoé óbvio que os pacientes que procuram alívio para suas doenças na entidade filantrópica em certos casos, também não são atendidos. Dai, por conseguinte, gera um grande problema. Isto é, se por ventura o paciente não tiver dinheiro para pagar a respectiva consulta médica, simplesmente não é atendido. Esse lamentável episódio, é de praxe no município de Alenquer onde o cidadão tem o seu direito sagrado de saúde pública violado. Seria pertinente que a direção do hospital, caso esteja em dificuldade para contratar médicos, e solver suas finanças, o certo seria entregar a entidade para o governo do Estado. Só assim, muitas dores seriam minimizadas, sem que as pessoas não fossem obrigadas a procurar atendimento médico em outras cidades.

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