GREVES TRANSFORMAM ALENQUER EM TORRE DE BABEL

Greve de servidores da educação da rede pública municipal impulsionada pelo SINTEPP reivindica cumprimento de acordo por parte da SEMED
Greve de servidores da educação da rede pública municipal impulsionada pelo SINTEPP reivindica cumprimento de acordo por parte da SEMED

As frequentes manifestações e protestos generalizados na zona urbana e rural estão deixando o Município ximango em situação de instabilidade, uma vez que, de certa forma, o não atendimento dos reclames dos grevistas por parte do gestor municipal está refletindo em cheio na economia do Município. Informes dão conta que os deflagradores das greves têm um único objetivo que é chamar atenção das autoridades com relação ao caos que vem atingindo todas as camadas municipais. A princípio, as mobilizações que tiveram início há mais de um ano, foram idealizadas por profissionais da educação. Com o passar do tempo, o referido movimento tomou grandes proporções, inclusive com adesões de outras categorias.

Segundo os lideres sindicais do SINTEPP, os protestos ainda não pararam, em decorrência da falta de cumprimento dos acordos firmados entre o Prefeito e a categoria em juízo. Em contato com nossa reportagem, um assessor do prefeito Flávio Marreiro, que não quis seu nome revelado, afirmou que as origens das manifestações são de cunho políticos e especulativos, visto que no seu entendimento existem muitas controvérsias nessa reivindicação ilegal por parte dos grevistas. Disse, também, que o gestor municipal não tem débito para com os comerciantes e muito menos para com os professores. Justificou, na oportunidade, que alguns atrasos em pagamentos são meramente em virtude dos recursos chegarem à Prefeitura de forma fracionada. Fator esse que impossibilita a administração pagar a folha nas datas aprazadas para todos os funcionários em um único dia. Até porque a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que os pagamentos de funcionários devam acontecer até o 5º dia útil de cada mês subsequente.

Detalhe, na acepção da palavra, o município de Alenquer vai completar 2 anos de um governo tumultuado. A politicagem é tanta, cujos antagonismos e controvérsias chegam assemelhar-se com a passagem Bíblica “Torre de Babel”, onde as pessoas não se entendem, não se compreendem e/ou não falam a mesma língua. Em linhas gerais, no ponto de vista jurídico, o Ministério Público como entidade fiscalizadora da lei deve em caráter urgente intensificar as investigações e denunciar os verdadeiros culpados. Só assim será dirimido esse grande conflito, dando razão a quem merece, e assim contribuindo para trazer a tranquilidade e a ordem pública ao Município.

PROTESTO RURAL: Aproximadamente 20 comunidades da zona rural, Colônia Paz de Carvalho, reuniram-se na localidade Corrimão, estrada Alenquer x Óbidos. Segundo os sindicalistas, o objetivo da concentração volta-se para os descasos dos políticos com relação ao rebaixamento do Linhão do Tucurui. Fonte fidedigna informou que os comunitários fizeram uma prévia pretendendo bloquear a rodovia por prazo indeterminado até uma posição plausível por parte dos governos Estadual e Federal. Na sua essência ou na dura realidade, é que Alenquer está à margem de ser surpreendida com um grande apagão, pois os grupos geradores estão completamente envelhecidos e sucateados. Portanto, são frequentes as oscilações e os chamados: “vai e vem de energia elétrica”. Como conseqüência, os prejuízos sofridos pelos consumidores ficam todos impunes, visto que Alenquer não possui PROCON. Perguntar não ofende: Será que os políticos parecem mocotó “só amolece na pressão?”.

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