Sessão da Câmara de Alenquer sobre rebaixamento de linhão termina em confusão

Representantes de várias comunidades de agricultores por onde passa o linhão estiveram presentes na sessão
Representantes de várias comunidades de agricultores por onde passa o linhão estiveram presentes na sessão

A sessão realizada na terça-feira (14) que discutiu o rebaixamento do linhão de energia elétrica que passa por Alenquer, no Oeste paraense, terminou em confusão entre agricultores e vereadores.

Representantes de várias comunidades de agricultores por onde passa o linhão que vem de Tucuruí até Manaus (AM) estiveram presentes na sessão e acabaram discutindo com os parlamentares, no momento de buscar solução para o rebaixamento da energia.

A discussão ocorreu quando foi abordado sobre uma rede elétrica com 20 km de extensão que está sendo feita por uma produtora de polpas da cidade, mas que não será ligada ao linhão que passa pelas comunidades onde os agricultores querem energia para suas casas. “Está trazendo benefício para os comunitários do nosso município, onde a empresa está puxando a energia particular até a sede onde ela fica localizada. Depois vai entregar para a Celpa e, em seguida, para todos os moradores que vão ser agraciados por essa rede elétrica”, afirmou o vereador Laércio Calderato (PSD).

A sessão teve que ser suspensa por 15 minutos, devido as discussões terem se acirrado. A situação piorou quando o vereador Sebastião Farias (PDT) acusou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de cobrarem dos vereadores sem ter conhecimento dos procedimentos  da passagem da rede elétrica pelas comunidades. “É cobrado só em cima dos vereadores, mas o sindicato também tem que fazer o seu papel social”, reclamou.

“Estamos reivindicando o rebaixamento do linhão, e que o programa Luz Para Todos possa realmente toda a demanda que precisa de energia”, afirmou o presidente do sindicato, João Gomes.

Para os agricultores, os vereadores precisam resolver diversas situações de interesse rural. “É luz, é estrada, é escola, é ponte. Os ônibus, tem vezes que ele viaja lá semanas sem freio, arriscando nossos filhos morrerem. Para isso o município tem dinheiro”, afirmou o agricultor Fernando Costa.

Para o presidente da Câmara, Rosinaldo Cunha, os agricultores chegaram a esse ponto devido ao descaso do governo. “A reivindicação deles é justa, estamos aqui para primar pelo povo, acho que eles estão com direito na reclamação”.

Fonte: RG 15/O Impacto e G1

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