DEIXAMOS PASSAR O HEXA!

Sim. Deixamos, quando estava seis a zero para a seleção da Alemanha.

Mas ficamos com hexa, ou seja, 6% de inflação no período.

Vergonhoso, inacreditável. Humilhante, mas ganhamos um título: o de abalo ao patrimônio moral da nossa seleção de futebol, ou seja, o de merecer a maior goleada da história da nossa seleção e da participação em copas do mundo.

Foi uma copa diferente. Foi no Brasil, uma seleção brasileira, formada por estrangeiros. De garotões milionários, chorões, tatuados, a geração do smartfhone, Wats App, You Tube, music play, internet, áudio fone e todos os tipos de fone. Triciclo, quadriciclo, passeios de helicópteros e mulheres na concentração, na hora de folga. Como se concentrar para a partida? No tempo do MANÉ GARRINCHA e outros verdadeiros jogadores de futebol, eles fugiam da concentração para terem as suas aventuras amorosas, porque não havia “visita íntima” na concentração.

Dos melhores do mundo, só o MESSI que teve a oportunidade de sua consagração mundial, mas não foi desta vez. Foi para os germânicos. A seleção nacional da Alemanha, que não tem jogadores no estrangeiro. Todos jogam no seu País, não tem só um jogador. Tem uma equipe, um time.

Pois é, prezado e caro leitor, os estádios custaram caros, superfaturados, teve tanta roubalheira, pagaram tanto dinheiro para os amigos empreiteiros, foi tanta propina que não sobrou grana para comprar a copa, como compraram a escolha do mundial para cá.

Vale aqui uma séria observação. Os bandidos nacionais fizeram uma trégua com a polícia para que elas pudessem trabalhar na prisão dos bandidos internacionais.  Para só prenderem os gringos. Estão conseguindo. Após a Copa. A bandidagem verde e amarela retomará sua carga. E aí “volta tudo igual como antes, na casa de Abrantes”. Só apareceu na copa duas coisas interessantes. O “apagão” que a D. Dilma dizia que não ia ocorrer, aconteceu com a seleção brasileira. O único aeroporto que continuou bagunçado, foi o de Santarém, quem nem era sede de chave da copa.

Não vamos nos delongar nesse assunto mais do que batido na mídia mundial. Vamos aguardar a seleção para as olimpíadas de 2016. Onde ainda não ganhamos uma. Sem a arrogância do Felipão que se diz o responsável pela derrota, e aí ou daí? Quem paga a conta?

Vamos retirar as alegorias e adereços e guardar com respeito o nosso símbolo nacional. A nossa Bandeira Nacional. O “lábaro estrelado”, “o lindo pendão da esperança” que representa a “grandeza da Pátria”. Para o que já estava previsível, neste ano de Carnaval, copa e eleição. Carnaval já passou. A copa para um País que só pensa e só lhe serve o primeiro lugar, também, já acabou e a eleição já começou, até porque dia 05 de julho já iniciou a propaganda eleitoral gratuita. Ou seja, pagas pelos eleitores.

Então, vamos utilizar agora o nosso sentimento patriótico, depositado na seleção brasileira de futebol, para as eleições. Com o mesmo ardor.  De tudo o que está errado, prejudicando o dia a dia do nosso povo, que não tem o padrão FIFA na educação, na saúde, um padrão Sírio Libanês para onde os políticos se dirigem quando sentem quaisquer ameaças à saúde. Mas as outras categorias ficam no relento, nos corredores ou morrem na fila do INSS. Transporte coletivo digno e de qualidade, abaixo a corrupção generalizada no País. Os políticos que se locupletaram em cargos públicos. E, principalmente, daqueles que não atendem o eleitor, quando lhe procuram, lhe dão “chá de cadeira”, trocam de telefone. Vamos observar o seu passado, o seu comprometimento, senão, vamos eliminar. Até mesmo aqueles daqui da terra que estão fazendo aliança com os de fora, com os pára-quedistas, os estrangeiros, ou então, só para daqui há quatro anos.

Lembremos que o nosso sentimento de nacionalidade não é apenas na época da copa do Mundo. Deve ser todo dia. E, principalmente, para escolher nossos governantes. Agora que vão se apresentar todos bonzinhos, a maioria, se dizendo o imaculado e demonstrando o seu amor à Pátria. Mas cuidado, não deixem lhes enganar. E cumpram com o dever e a obrigação de votar.
Lamento muito a perda do Irmão José Ricardo Kirnsmam, diretor do Colégio Dom Amando, Cidadão Santareno e Paraense, por força de Lei, estadual e municipal. Excelente administrador. Justo e amigo. Fui aluno e depois professor do CDA por dezesseis anos e sempre o via como educador, disciplinador e valorizador do professor. Descansem em Paz, Irmão José muito obrigado por tudo. REQUIESCAT IN PACEM, ao lado do Cristo, o Príncipe da Paz.

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Não perca hoje, no FLUMINENSE, a sexta da saudade com a BANDA RAÍZES DA TERRA. IMPERDÍVEL!

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