FELIZ PÁSCOA!

De repente hoje é quarta feira, a que outrora, era chamada de Santa.

Hoje é o último dia que nos separa do Feriadão. Veja só como o comércio mudou o feriado Santo, para feriadão, ainda mais que neste ano logo após o domingo de Páscoa, tem uma segunda-feira, dia de Tiradentes, aniversário de Brasília. Mas por ser Tiradentes é feriado Nacional, e logo na segunda-feira. Não dá nem para lembrar a ressureição. E o comércio hoteleiro, turístico, de aviação, navegação e rodoviário. Divulgam as opções de viagens para passar o feriadão. Inclusive, até com pacotes a longo prazo.

Mas nestes intervalos da procissão do Bom Jesus dos Passos, De Nossa Senhora das Dores, da matraca e do Sermão das Três horas da Agonia (a parte mais importante da Páscoa para mim, assista na Tv. Nazaré, na sexta-feira, às três da tarde). Da matraca, do jejum, da ressureição.  Há, ainda, o DIA DO ÍNDIO, dia 19. Também aniversário da minha querida amiga Eliete Diniz e do Roberto Carlos.

Como Pepeu e a Baby Consuelo disseram que todo dia é dia de índio, talvez por isso se tenha dado mais atenção, este ano, para o dia do Exército Brasileiro, também no dia 19. De grandes glórias e orgulho da nação brasileira, desde o tempo do Verde Oliva. Ora na cerimônia que se realizava no quartel do 8º BEC, por ocasião dos festejos antecipados, ouvi uma repórter dizer que o Exército brasileiro, chegou à Santarém, na década de 70. Perdeu a confusão. Mas quem chegou na década de 70 foi Oitavo BEC. O Batalhão de Engenharia que veio com a responsabilidade de construir a rodovia Santarém Cuiabá. Este sim, chegou na década de 70. Mas o Exército já estava presente aqui, de muitos anos.

No período da segunda guerra mundial, os jovens santarenos iam “servir” ou “sentar Praça” no quartel de Óbidos, no prédio onde hoje funciona a sua secretaria de cultura. E depois iam para Belém, para viajar para o teatro de guerra. Depois da conflagração mundial, os jovens santarenos tinham aqui o Tiro de Guerra 190, que preparava os jovens reservistas, para tirarem seus certificados de Reservistas de segunda categoria, pois quem queria ser de primeira, (como eu) ia servir de Belém, de Manaus, para frente (como dizia o finado Lacrau).

Mas após passada a procissão de Ramos, com poucos ramos, este ano. Dizem até que foi por causa das leis ambientais que proíbem o desmatamento. E o peixe não original, criado com ração em cativeiro, importados de Mato Grosso. Viram só? Vieram para representar o milagre da multiplicação do peixe, na época da Páscoa. Porque o peixe original está controlado por poucos que cobram com ágio, e os vendedores estão ditos ambulantes, fora do defeso, cometendo o pecado da usura.

Vamos torcer para a nova vida da comunidade e da nossa Pérola do Tapajós que já viveu, sem chocolate, nesta Semana Santa, e sem o seu peixe abundante. Que o coelhinho da Páscoa faça a doçura da vida em todos os lares. Felix Páscoa!

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