O ZELO COM A SAÚDE

Fiquei surpreso e satisfeito com a volta da “batida” da Vigilância Sanitária no Mercado Modelo, no Mercadão 2000 e em algumas feiras espalhadas pela Cidade, na terça-feira passada. Parece que esse tipo de operação só éfeita quando tem algum canal televisão disponível, para acompanhá-los, senão, nem pensar! Agora só resta aguardar á próxima “batida”, ou seja, quando houver vaga na pauta.

A começar pelo Mercadão 2000 e outros mercados, o que se vê, quem ali frequenta, diariamente ou semanalmente, é a mesma imundície. Peixes jogados no piso ou em paneiros, cestos, às vezes, com um plástico, em sacos, para fazerem a pesagem para uma estatística, que não se sabe se é para o total da produção do pescado na região, ou é para se saber o total da venda dos criadores dos peixes, ditos não “originais”, os de cativeiros. Com sabor diferente dos originais dos rios da Bacia Amazônica e seus afluentes. Ou mesmo só para a venda pelo pescador “original” para o talhador de peixe, já não tão “original”.

Embora tenha poder de polícia para apreender produtos, que não estão acondicionados, ou expostos corretamente para o consumidor, desta vez não se disse se houve alguma apreensão, nem foi mostrado. Mas mesmo no maior mercado de Santarém, onde respinga no salão e nos boxes água vinda do andar superior, (dizem que é até do banheiro), mesmo antes de se fazer esta obra de recuperação e ainda permanece com as rachaduras e infiltrações e as águas respingando nos peixes, que estão expostos para venda ou mesmo nos compradores, que tem que se defender para não ser salpicado, pela água de odor não agradável. Só isso já bastaria para ser motivo de interdição total do mercado, se fosse feito com seriedade, ou se a saúde estivesse em primeiro lugar.

Agora imaginem! A feira da COHAB, tantas vezes já batidas por mim, aqui neste espaço e já oficiado através de ofício para os secretários de Infra estrutura e de Agricultura, e até através de requerimentos de vereadores aprovados pela Câmara de Santarém, mas estes, secretários, não só para a Associação dos Moradores do Conjunto, como aos demais, não deram a mínima. O da Infra estrutura ainda teve a “petulância” de dizer a COHAB não tem problema de acessibilidade. É porque ele não anda por cá. Nem os ônibus estão conseguindo trafegar. As feiras são de responsabilidade da APRUSAN, mas o entorno e a área é responsabilidade do município.  Ou Santarém é só a parte caiada, parece sepulcros, caiados por fora?.

Mas voltemos às demais que não mereceram lugar na mídia, se é que foram visitadas. A venda de peixe, na calçada no início da Fernando Guilhon, logo após o viaduto, por exemplo, foi esquecida, o que já mereceu trabalho de vereadores pedindo para se construir um mercadinho do bairro do Santarenzinho. Mas pelo andar da carruagem, “necas”. Aí vem aquela venda de peixe “maquiado” de frente ao Mercadão 2000, em isopor, no calçadão. Peixe pela manhã vai para o Mercadão e a tarde vai para o calçadão e são vendidos como se fossem frescos, já estão “desquarado” de tanto levar gelo e ninguém fiscaliza a higiene do tratamento, da lavagem, do peixe ali e no mercado do Porto dos Milagres, recém inaugurado, mas a prática antiga continua de “cuidar” do peixe na canoa e lavar na água ao lado dela. Isso é feito até pelos profissionais que só vivem de “cuidar”, que já não pescam e cobram mais caro que o preço da cambada para tratar e, pior, alguns ainda recebem o seguro defeso do governo.

Afora os peixes, ainda tem as verduras que são expostas em cima de uma lona, tanto na Senador Lemos entre as avenidas Rui Barbosa e Tapajós. Além de considerar que nas próprias feiras os hortifrutigranjeiros são colocados na via pública, no chão. Não adianta lavar com desinfetante, fazer desratização, no local, inclusive, só pelas pessoas que vendem ali, se logo após vão colocar os produtos para venda, no chão. Aí é que está o zelo com a saúde pública?

Mas ao lado desses ainda vem um problema maior, a manipulação de alimentos em toda a extensão do município, que ninguém utiliza os trajes e os equipamentos exigidos no Código de Postura do Município, nem mesmo o da Vigilância Sanitária. Muitos não têm nem Alvará. Só algumas vendas de açaí fazem isso. O resto é na“marra” .

Espero ter ajudado a “abrir os olhos” para que a equipe da Vigilância Sanitária do Município, olhe o mapa da zona urbana de Santarém, para que não se fiscalize só os mesmos, porque pode se caracterizar perseguição. Talvez porque, como nas outras secretarias, faltem pessoal, para intensificar esse trabalho

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Hoje a feira do Ver-o-Peso completa 387 anos. E continua lá, como cartão postal do Pará. Quiçá, as nossas chegassem a ter o mínimo de organização setorial como VEROPA tem. Uma coisa há em comum. Tanto lá quanto cá, os fiscais da Secretaria de Economia, ficam fazendo vista grossa e faltam agentes de trânsito. Aqui em Santarém, que já vai marronzinho, azulzinho e agora, neste governo,estão trajando cinza!

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Perguntar não ofende: O terreno localizado na Av. Castelo Branco com Turiano Meira, /Curuá Una e Brigadeiro Haroldo Veloso, parece não ser mais do 8º BEC, como os outros do dito Batalhão foram passando, na surdina, para outros fins, e a população não tomou conhecimento.  Espera-se que ali se faça, pelo menos, um bom empreendimento, que já estão trabalhando, possa prestar um fim social à sociedade santarena. Já que a quase invisível placa colocada no local, diz que é apenas nivelamento do terreno. Aí é que mora o Perigo!

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Hoje tem show baile com JOSÉ MARIA ALHO E SEUS CONVIDADOS, no FLUMINENSE, o Tricolor da presidente Vargas, a partir das 23 horas. E atenção, brevemente uma nova atração nas sextas do FLUMINENSE, haverá, pré-show com som de barzinho e MPB, depois é que vai começar a seresta da SAUDADE. Aguarde!.

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