Bocão Ed. 871

SIMPLES NACIONAL

O governo Jatene parece que veio para prejudicar a classe empresarial. Todos os Estados aumentaram o limite do valor do Simples Nacional, enquanto o Estado do Pará, não. Jatene fala em investimento e desenvolvimento, porém, força os pequenos empresários a recolher mais impostos antecipadamente, causando prejuízos ao capital de giro, forçando a não cumprir outras obrigações.

SIMPLES NACIONAL II

Quem apóia o procedimento de Jatene são os entusiastas. Ninguém em sã consciência pode admitir essa pressão na classe que produz empregos e com seus impostos sustenta as mazelas de alguns administrados da administração pública.

SIMPLES NACIONAL III

Os empresários não podem pagar pelos erros de Ana Júlia. O governador Jatene, não pode sacrificar os empresários para tampar buraco dos desvios do dinheiro público, como é o caso da Assembléia Legislativa. No contraponto, não existe oposição ferrenha para alertar o Governador dos prejuízos, já que vai reduzir os empresários formais e crescer a informalidade. O Governo Federal abre as portas para o desenvolvimento e o governador Jatene fecha as portas do Estado para a falência das pequenas e médias empresas. Permanecendo o limite anterior do Simples Estadual, vai haver um fracasso total do governo do Jatene.

SIMPLES NACIONAL IV

Os empresários do Estado do Pará estão frustrados com o governo Jatene, que prometeu desenvolvimento e agora reduz a motivação e a expectativa de crescimento da classe empresarial. O certo é que não sabemos se a administração de Jatene é de barro ou se é de tijolo.

SIMPLES NACIONAL V

Para não desagradar a vontade de Jatene, os políticos que deveriam exigir, ficam calados para não piorar o mau humor do Governador.

NÉLIO

O prestigio do médico está em alta junto à população. Em pesquisa, segundo um político do PT, é um excelente vice. A comunidade cearense quer provar que Nélio tem sangue puro e pode fazer um grande trabalho para o povo.

BARCO

Um passageiro de um barco me procurou para fazer uma denúncia contra uma embarcação. Esse passageiro exigiu um documento legal e recebeu um recibo sem numeração e sem qualquer referência de dados da empresa. Ao final da viagem, os recibos são recolhidos e servem meramente para comprovar quem de fato pagou a passagem. O passageiro fica sem qualquer documento comprobatório. Quando alguém precisa do bilhete para comprovar despesas, é aquela xaropada. A espera para conseguir outro recibo parece ser proposital, para que o passageiro desista. Resultado, o fisco mesmo que queira, fica impossibilitado até de fazer uma estimativa do faturamento e fluxo de passageiros daquela empresa. Se a lista de passageiros fosse comparada com o valor daquilo que é declarado, muita gente ficaria de calça curta, para explicar o inexplicável.

FILA

A despeito de uma recomendação do Ministério Público de que os bancos devem atender os clientes em um tempo não superior a 30 minutos, esse tempo está longe de ser respeitado. Existe inclusive Lei Municipal estabelecendo os critérios, onde o excesso só pode ocorrer antes e depois de feriados e finais de semana. Na segunda-feira passada, uma enorme fila foi formada no Bradesco para atender os aposentados, que inclusive deveria ter tratamento preferêncial. Perguntei a um senhor que estava prestes a ser atendido, há quanto tempo ele estava ali, e ele me respondeu que estava há mais de duas horas. Dá pra ficar calado com tamanho desrespeito?

REPRESÁLIA

O Major Mardok foi exonerado do cargo de vice-diretor do CPR1, sem maiores explicações. O Dr. Piroga informou que os motivos foram de represália, e estão relacionados com uma operação onde ele comandou por dever de ofício, para dar suporte a uma ordem da Justiça, que teve muita repercussão em um processo eleitoral recente, onde se pretendia combater o abuso do poder econômico de uma coligação. Até onde chegamos? Quem tem o poder de influenciar acaba se prestando a um papelão desses. A competência do Major Mardok é inquestionável, e certamente fará falta para combater práticas nada republicanas como essa. É bom saber que a informação não partiu dele.

LEI SECA

A Lei seca criada há 3 anos que tinha a função de punir os motoristas alcoolizados ao volante, parece não ter surtido o efeito desejado. Como ninguém é obrigado a produzir prova contra si, os motoristas se recusam a fazer o teste do bafômetro. Por conta disso, já começa a ser discutida do Congresso, uma forma de se conseguir filmagem, testemunho e outros indícios do estado de embriaguez, além é claro de punição em dobro do valor atual, para os casos comprovados, com multa perto de R$ 2.000,00. Como é preceito constitucional manter-se calado (com a boca fechada), fica difícil fazer o teste de dosagem alcoólica. A alternativa é forçar o cidadão a abrir o bolso, já que é mais difícil abrir a boca. Os “bebuns” de plantão se apressam para se contrapor às medidas mais enérgicas, alegando que apenas 20 das estatísticas de acidentes, estão relacionadas com o uso de bebidas.

RESISTÊNCIA

Apesar do nome sugestivo, a Rua Resistência, localizada na grande área do Santarenzinho, não resistiu as primeira chuvas, o que levou a fazer com que os moradores interditassem o acesso a 5 bairros daquela área. Esse recurso já começa a se tornar rotina em outros pontos críticos da cidade. Foi assim na Av. Dom Frederico Costa, na Gonçalves Dias, na Frei Vicente, Turiano Meira, entre outras. A pressão popular contra a atuação do poder público já chegou até a se transformar em tese de defesa de um TAO do jornalista e comunitário Gerson Santos. As pesquisas de campo comprovaram que o governo municipal só age sob pressão da comunidade e principalmente da imprensa. O risco que se corre, é o instrumento cair no comum, e a imprensa deixar de se interessar pelo assunto.

NOVAS CONCESSÕES

Já era esperada a concessão de mais 380 vagas para o serviço de moto táxi em Santarém, uma vez que a Câmara Municipal, ainda na reta final dos trabalhos legislativos do ano passado, aprovou o Projeto de lei, agora transformado em Lei pela prefeita Maria do Carmo. Isso revela a demanda reprimida de alternativa de transporte público. Com essa medida, pelo menos uma parte do transporte irregular sairia da clandestinidade, mas o quadro não deve mudar para o desespero dos condutores autorizados que já estão no mercado.

NOVAS CONCESSÕES II

O Secretário Municipal de Transporte, Sandro Lopes, até se esforça para convencer que com a nova lei, vai ser possível combater os clandestinos com os mecanismos, apresentados como alternativa, e mais uma vez, aumentar a multa pra quem pratica a atividade ilegal. Mas quem conhece as práticas da “parcimônia” em ano eleitoral, sabe que a história não é bem assim. Os “preciosos” votos dos clandestinos e seus familiares podem representar dividendos importantes (votos), para o candidato da situação. Alguém duvida disso? O presidente do Sindicato dos mototaxistas de Santarém, Reinaldo Albarado, mesmo sem acreditar na eficácia, cobra o rigor na fiscalização. Para ele a falta de repressão, dá margem para que os “não legalizados”, que se especula seriam mais de 3 mil, usufruam da demanda, fazendo concorrência desleal com quem é credenciado e recolhe as taxas e impostos atinentes à atividade.

SOBE

Enquanto Dilma Rousseff promove o crescimento da economia, Simão Jatene abre falência para aos pequenos empresários.

DESCE

Enquanto Simão Jatene abre falência para os pequenos empresários. Dilma Rousseff promove o crescimento da economia.

Por: Emanuel Rocha