UFOPA e CGEE discutem implantação do Parque Tecnológico do Tapajós

Reunião UFOPA e CGEE

A implantação do Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) do Tapajós foi o tema central de reunião entre os representantes da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social, sem fins lucrativos, que está realizando um estudo, para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), sobre a implantação de Parques Tecnológicos e Científicos da Amazônia.

Ocorrido no último dia 22 de março de 2012, na Reitoria da UFOPA, em Santarém (PA), o encontro contou com a participação de professores, pesquisadores e representantes de diferentes segmentos da sociedade civil, que apresentaram suas expectativas com relação ao PCT Tapajós, que será implantado no Campus da UFOPA, em Santarém.

“Essa é uma oportunidade excelente para estabelecermos um intercâmbio maior com o CGEE e a sociedade local”, afirmou, durante o encontro, o reitor da UFOPA, Prof. Dr. José Seixas Lourenço. “Estamos buscando a nossa própria identidade e estudando a melhor forma de governança para o Parque Tecnológico do Tapajós, que se adeque às necessidades e exigências tanto do governo estadual quanto federal”.

Parque – “As definições de Parque Tecnológico são tão amplas que englobam desde incubadoras de empresas até o conceito de tecnópole. No entanto, cada região ou comunidade tem o direito de inventar o seu parque tecnológico, de definir uma identidade própria para este”, explicou, durante o encontro, Roberto Spolidoro, do CGEE. “O Parque Tecnológico deve responder com eficácia aos desafios da economia globalizada e da sociedade do conhecimento. Ele deve ser concebido no âmbito desse novo paradigma”.

Além de explicar a estrutura acadêmica da universidade, o reitor da UFOPA apresentou, para os participantes do encontro, as principais áreas indicadas para inovação no âmbito do plano de negócios do PCT Tapajós. São elas: tecnologia da madeira; agricultura tropical e produtos da floresta; pesca e aquicultura; geologia mineral; energias renováveis; e produção de softwares.

“Cada parque tecnológico tem uma vocação e o papel da universidade é de fundamental importância na definição dessa identidade”, afirmou José Seixas Lourenço, ao ressaltar ainda que a UFOPA tem o papel de formar pessoas com espírito empreendedor. “Há uma preocupação muito grande de interagirmos também com as cooperativas populares e de incentivarmos a criação de empresas juniores no PCT Tapajós”, explica.

Fonte: Ascom/UFOPA

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