Sessão especial debate demanda de atendimentos a mulheres em Santarém

Câmara de Vereadores, debateu diversos direitos e melhorias no atendimento às mulheres de Santarém
Câmara de Vereadores, debateu diversos direitos e melhorias no atendimento às mulheres de Santarém

Uma sessão especial realizada na manhã desta segunda-feira, 09, na Câmara de Vereadores, debateu diversos direitos e melhorias no atendimento às mulheres de Santarém. Participaram da sessão representantes de várias entidades ligadas a mulher, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém (STTR), além dos vereadores.

Durante a sessão foram colocados em pauta diversos temas como: acesso a saúde; políticas públicas que cheguem às mulheres; assessoria política; acesso a crédito; política de segurança para mulheres; participação das mulheres na produção.

Também foi debatido e proposto aos vereadores a criação de um projeto de lei, que institui o dia 08 de março, como feriado municipal de Santarém. O projeto tem como objetivo diminuir e acabar com o preconceito e a desvalorização da mulher, na cidade.

Em relação a atendimento na zona ribeirinha na área da saúde, representantes do STTR foram enfáticos ao afirmar que quando o Barco Abaré chega às comunidades, as trabalhadoras rurais são submetidas a exames de rotina, porém, os resultados passam até 06 meses para chegar às mulheres.

Algumas delas, segundo o STTR, realizam o exame preventivo e não são acompanhadas e muitas fazem por um critério de manutenção no programa social Bolsa Família. Para agravar a situação, de acordo com o STTR, o tempo longo para o retorno dos resultados destes exames retarda o início do tratamento, quando necessário.

Mulheres grávidas também viajam de barcos em busca de tratamento na cidade e neles permanecem por não terem onde ficar. Em alguns casos entram em trabalho de parto dentro das embarcações, segundo o Sindicato dos Trabalhadores.

Uma faixa colocada no plenário da Câmara expressava a seguinte opinião das mulheres: “Queremos acesso às políticas públicas e participação em processo de decisão”.

Fonte: RG 15/O Impacto

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