Coruja culpa Simão Jatene pela violência na região

Willares Sousa mostra revolta e indignação com descaso do Governador a Santarém e região
Willares Sousa mostra revolta e indignação com descaso do Governador a Santarém e região

Os índices aterrorizantes da violência em Santarém e demos municípios da região Oeste do Pará geraram críticas do repórter policial Willares Sousa, o “Coruja”, ao governador do Pará, Simão de Oliveira Jatene (PSDB). Considerado o repórter mais polêmico da televisão santarena, Coruja é referência para todos os profissionais do telejornalismo da região Oeste do Pará. Ele atua há 35 anos no Estado do Pará e, hoje, é apresentador do programa “Coruja em Ação” que vai ao ar todos os sábados, das 12h às 13h, na RBA TV Santarém, canal 12, o qual é vice-líder de audiência da casa, com 11 pontos, ficando apenas atrás do “Patrulhão da Cidade”, que é o carro chefe da emissora há mais de 20 anos.

De acordo com Coruja, o povo de Santarém e de outras cidades do Oeste do Pará virou refém da bandidagem, o que faz com que o governo tenha a obrigação de investir nos órgãos de segurança pública, para coibir e amenizar a violência. Ele defende a aprovação do projeto de lei de redução da Maior Idade Penal no Brasil, que tramita no Congresso Nacional. Veja a entrevista na íntegra:

Jornal O Impacto: Hoje, Santarém vive uma grande onda de violência. Você, que trabalha há mais de 30 anos no ramo de reportagem policial, acredita que deveria haver mais ação por parte do Governo do Pará?

Coruja: Estamos muito preocupados. O povo de Santarém pede socorro, porque está fazendo muita falta o tenente coronel PM Carlos Risuenho, o ‘Pato Bravo’, não desmerecendo os outros policiais e mandatários que por aqui passaram. O tenente coronel Risuenho está fazendo falta, porque a bandidagem está demais. Os pilantras temiam o comandante Carlos Risuenho. Nossa cidade está quase entregue às baratas em relação à violência. Acontecem assaltos todos os dias e, também, prisão de traficantes todos os dias. Está aumentando assustadoramente o crime de tráfico de drogas em Santarém. É pilantra de Manaus, de Macapá, da Capital do Estado e de outras cidades fora de Santarém, que chegam e praticam crimes. Minha preocupação, que já milito há 35 anos como repórter policial em todo o Estado do Pará, é porque os moradores de bem não podem mais sair de suas casas. A população deve ir para as ruas e cobrar do primeiro mandatário, melhorias e aparelhamento para a Polícia Militar e Polícia Civil. O pessoal do Serviço Reservado da Polícia Militar e da Polícia Civil deve ter mais condições de trabalhar na defesa da nossa cidade e do nosso povo. O que a gente vê e verifica, é tanta violência, como assaltos todos os dias. Entra bandido na cadeia, sai bandido da cadeia e são todos delinqüentes que mataram, estupraram e roubaram.

Jornal O Impacto: A Justiça deve ser mais enérgica em relação à punição dos bandidos?

Coruja: O bandido sai porque pega uma licença temporária da Justiça e já sai matando e roubando e, aí? Assim não dá! A população de Santarém, eu como repórter policial convoco todos os colegas da imprensa para cobrarmos das autoridades competentes mais segurança para o nosso Município. Em Belém, Macapá e o mundo afora, a bandidagem quer tomar conta, então, por isso conclamo todos os órgãos de segurança pública para dar segurança à nossa sociedade. A preocupação é muito grande, eu como repórter de televisão e de rádio, vou tentar juntamente com os meus colegas de imprensa combater o crime, que está assustadoramente na nossa cidade.

Jornal O Impacto: A situação está tão difícil que os estudantes evitam andar com celulares nas ruas de Santarém temendo assaltos?

Coruja: É verdade. Hoje, as pessoas não podem mais ir ao bar, caminhar na orla, porque a bandidagem está demais. O jovem não pode mais fazer um trabalho de aula na Praça do Mirante e não pode passar com o celular na orla da cidade, porque é assaltado pelos bandidos. Está faltando o quê? Eu faço uma pergunta pra vocês autoridades: Está faltando o quê? A gente está acompanhando que está tramitando no Congresso Nacional a lei de redução da Maior Idade Penal. Hoje, o menor de idade pode votar, pode fazer sexo quando responde medida sócio-educativa na Fasepa e, eles não podem ser responsabilizados pelos crimes nojentos que cometem? Eles roubam, matam, estupram e fica por isso mesmo? Meus amigos santarenos, essa lei tem que ser aprovada no Congresso Nacional, pra menor infrator ser responsabilizado pelo crime que cometer.

Jornal O Impacto: Há necessidade de troca de comando da Polícia Militar e da Superintendência de Polícia Civil de Santarém?                  

Coruja: Não precisa. Isso não precisa trocar Coronel, Delegado regional e Delegado municipal. O que adianta é o Governo do Estado pagar melhor os policiais e aparelhar a Polícia Civil. Não adianta essa história e lambança de dizer: Tem que trocar o Coronel, os soldados, o Delegado regional… Isso não existe gente. O que é importante é o Governo do Pará dar melhorias para os policiais.

Jornal O Impacto: Hoje, a população anda totalmente amedrontada nas ruas com medo dos bandidos?

Coruja: Hoje, as pessoas não podem mais sair de suas casas, porque a bandidagem está solta. Do lado da casa de um determinado cidadão tem um bandido, na esquina tem outro mau elemento, no outro quarteirão tem um assaltante. Então, meus amigos, isto é demais! O povo de Santarém está pedindo socorro por conta da bandidagem.

Jornal O Impacto: A segurança pública requer mais atenção por parte do Governo do Pará?

Coruja: Com certeza. Esse negócio de vir à Santarém e depois mandar viaturas, armamento, isso também já deu! O que precisa é o Governo do Estado pagar bem os policiais, para que não entre na corrupção e nem na malandragem. Essa é que é a verdade! O policial deve ser muito bem pago. As polícias Civil e Militar devem ser muito bem aparelhadas. O aumento salarial é muito importante para o desempenho do trabalho dos profissionais da segurança pública. Se a violência está aumentando assustadoramente, o culpado é o governador Simão Jatene, que não está nem aí com a segurança da população, principalmente de Santarém e demais municípios da região Oeste do Pará, onde ele levou uma surra nas últimas eleições ao governo do Estado. Agora, ele está dando a desforra e castigando nossa região. Não é só a segurança pública, as obras do Estado que começaram na época da campanha, estão todas paradas, maior exemplo é o estádio Colosso do Tapajós, que está abandonado. Também a educação está sendo deixada de lado, com reformas de escolas paradas e um péssimo pagamento aos professores, que resultou em greve em todo Estado. O descaso é grande do governador Simão Jatene com Santarém e região Oeste.

Por: Manoel Cardoso

Um comentário em “Coruja culpa Simão Jatene pela violência na região

  • 18 de abril de 2015 em 08:01
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    CONCORDO COM O GRANDE REPÓRTER CORUJA, SE NÃO TEM INTERESSE DO GOVERNO, TUDO VAI DE ÁGUA ABAIXO, ISSO ACONTECE COM TODOS POLITICOS REELEITO, NO PRIMEIRO MANDATO O POLITICO FAS TUDO DE BOM, NO SEGUNDO AO ELE BOTA NO RABO DE QUEM REELEGEU ELE; OUTRO COISA QUE DEIXA AS POLICIAS SEM GRAÇA, É PRENDER UM BANDIDO, CHEGA NA DEPOL, DESOBRE QUE ELE RESPONDE EM LIBERDADE, POR TRAFICO, ESTUPRO,LATROCINIO, VIOLENCIA DOMESTICA, HOMICÍDIO, ROUBO, FURTO,EMBRIAGUES AO VOLANTE E OUTROS MAIS.

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