Dossiê contra Valmir será apresentado ao MPE

Valmir Climaco é acusado de comprar Escola que já era do Município
Valmir Climaco é acusado de comprar Escola que já era do Município

Entidades e movimentos sociais de Itaituba, no Oeste do Pará, irão apresentar esta semana no Ministério Público Estadual um dossiê apontado várias irregularidades praticadas pelo ex-prefeito de Itaituba,

De acordo com as denúncias, entre os anos de 2010 e 2012, o então prefeito Valmir Climaco autorizou a realização de procedimento para a compra da escola Águia do Saber, que já pertencia à municipalidade.

A escola foi inaugurada em 1993, na administração do então prefeito Wirland Freire. Segundo a denúncia que será apresentada ao MPE, mesmo sabendo que a escola já era patrimônio do Município, o ex-prefeito Valmir Climaco autorizou o pagamento de 529 mil reais para a compra da unidade de ensino.

Além disso, o ex-Prefeito é acusado de autorizar o pagamento de R$ 147.947,70, para reformar a escola, sendo que a obra nunca teria sido realizada. O dinheiro foi repassado à construtora Terplan Ltda – ME, que nunca executou o serviço de reforma.

Além disso, Valmir Climaco é acusado de efetuar um pagamento no valor de 650 mil reais pela reforma do Centro de Educação Infantil de Moraes de Almeida, distrito localizado a cerca de 300 Km de Itaituba, sendo que a obra nunca foi executada. De acordo com a denúncia, os pagamentos foram realizados em duas parcelas, sendo R$ 289.200,00 no dia 18 de dezembro, e R$ 360.800,00 pagos no dia 28 de dezembro de 2012.

POLÊMICA – EMPRESA QUER PAGAR DIREITOS DOS TRABALHADORES, MAS SINDICATO NÃO DEIXA: Na manhã de sexta-feira, dia 20, as ruas de Itaituba foram tomadas por mais de trezentos funcionários da empresa Mesquita Construções, que abandonaram a obra de construção do Porto da empresa Hidrovias Brasil em Mirirituba, porque precisam pressionar o Sindicato da categoria, que segundo eles, está acéfalo em relação aos seus direitos.

O Sindicato em Itaituba, que fica na Av. Belém, não sabe, nem tem informação, o que provocou esse protesto provisório que poderá continuar caso não saia a homologação.

Se trata de um caso inédito, aonde uma empresa quer pagar os direitos dos trabalhadores e o próprio Sindicato não está querendo, pela inércia na defesa do associados.

Na sede do Sindicato eles descobriram que nem o Sindicato tinha informações a respeito da homologação do aumento de 8% que havia sido deliberado em dissídio coletivo de agosto do ano passado e que já deveria ter sido incorporado ao salário deles.

Com muita pressa, o representante do Sindicato, de prenome Felipe, ligou para a Central do Sindicato que fica em Tucurui e colocou um dos líderes do movimento em contato para encaminhamento das negociações. Os operários acusam o Sindicato de não estar agindo, já que só dependem de uma homologação, inclusive o problema segundo eles não está na empresa que quer pagar a diferença salarial, mas no Sindicato que não faz a homologação conforme é exigida em lei pelo Ministério do Trabalho.

Os operários na sexta-feira, dia 20, interromperam suas atividades e irão posteriormente aguardar uma solução. Eles temem a demora porque a construção do Porto demanda apenas mais seis meses e se nesse período não for feita a homologação, eles poderão até perder esse direito, principalmente em caso de demissão de alguns dos profissionais que ali trabalham. Com informações de Evandro Corrêa.

Por: Nazareno Santos

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