Mello de Azevedo acusada de aplicar calote em Santarém

Construção das balsas está parada por falta de pagamento

No ano passado a SEMINF (Secretaria Municipal de Infraestrutura) contratou serviços da empresa Mello de Azevedo para a construção de cinco balsas que serviriam de atracadouro para as embarcações do futuro porto que está sendo construído na área da antiga Tecejuta. Mas isso não foi o que aconteceu e os serviços propriamente ditos só começaram em fevereiro deste ano, cinco meses após a data prevista.
Um Estaleiro de Santarém ficou encarregado da construção dessas balsas, porém, no último dia 7 os serviços foram suspensos e sem previsão de serem retomados. Um trabalhador encarregado pela construção das balsas, em contato com nossa reportagem, informou que toda atividade foi paralisada pela direção do estaleiro, que alega falta de materiais para dar continuidade à construção das balsas. A suspensão se deu, além da falta de materiais, também pelo atraso no pagamento do salário dos trabalhadores. A responsável pelo pagamento da empresa é a construtora Mello de Azevedo. Em conversa com um funcionário do estaleiro, fomos informados que “há mais de um mês que não se vê uma viva alma trabalhando nessas construções”.
A data prevista para a entrega seria maio de 2012, mas diante desses problemas financeiros já foi alterada para setembro de 2013. Apenas 30% dos serviços de construção das balsas foram concluídos. Por esse serviço o Estaleiro deve receber cerca de R$ 1milhão e 700 mil reais, mas até agora os diretores da empresa alegam que não receberam nenhum centavo.
A construtora Mello de Azevedo teria alegado que não poderia sanar o problema, pois aguardava a liberação de verba do Departamento Nacional de Transportes (Dnit). “Foi o que nos informaram quando decidiram parar com os trabalhos. A gente está com nosso salário atrasado e nem a Mello e muito menos a Prefeitura assumem o compromisso com a empresa”, confidenciou um trabalhador do estaleiro.
Esclarecimento da Seminf: A Secretaria de Infraestrutura, por meio de seu assessor  Carlos  Joseph e do engenheiro Eduardo Araújo, explicou que sobre a empresa terceirizada não pagar seus funcionários nada pode falar, pois seu convênio é só com a Mello de Azevedo e o pagamento só sairá quando a obra estiver terminada. Mas explicou que nesse caso a empresa Mello de Azevedo já repassou mais de 80 mil reais para o Estaleiro e que só faltaria à última parcela.
“Muitas são as dificuldades que esse porto está enfrentando, é o descaso com o isolamento que fizemos, pessoas transitando o tempo todo correndo o risco de sofrer algum acidente, pois são máquinas grandes que fazem esse trabalho. Da parte da Prefeitura essa situação de calote é irreal”, falou o engenheiro Eduardo Araújo.
São cinco embarcações que eram para estar sendo construídas, cada uma terá uma denominação junto a CDP (Capitania dos Portos). O Exército e o DNIT vêm freqüentemente fazer a vistoria da construção e já emitiu seu parecer favorável a ela.
Espera-se que esse problema seja solucionado logo, pois essa construção só trará melhorias para Santarém.

Por: Fernanda Rabelo (Free Lance)

4 comentários em “Mello de Azevedo acusada de aplicar calote em Santarém

  • 23 de março de 2012 em 12:35
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    eita povinho besta,o buraco ae é + embaixo,tem muita gente envolvida nesse calote publico,da prefeitura então nem se fale,tomara que mudem esse porto de lugar,qm mora aqui perto vai morar num inferno!!!

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  • 23 de março de 2012 em 09:06
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    Essa turma desse estaleiro gosta de passar calote nos outros, agora chegou a vez deles.

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  • 23 de março de 2012 em 06:43
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    As autoridades tinham que fiscalizar esse estaleiro, a coisa la e feio. Muita gente ja foi enganado pelo madson. Eles nao tiram nota fiscal, agente fica sem saber quanto a gente gasta. Nao estao levando calote nao. Vai ver que o madson enrolou a melo de azevedo.

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  • 22 de março de 2012 em 22:46
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    O madson e seus irmãos estão sentindo na pele o que é se enganado, porque o que esses meninos ja passaram os outrs pra traz nã é beinquedo não…

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