Perseguição faz empresário fechar empresa

Manuel Cirilo mostra revolta e indignação com tratamento recebido, o que o motivou a encerrar atividades comerciais em Itaituba
Manuel Cirilo mostra revolta e indignação com tratamento recebido, o que o motivou a encerrar atividades comerciais em Itaituba

“Infelizmente estou fechando minha empresa e desempregando 32 famílias, por causa de perseguições políticas por parte da gestora do Município, que deveria estar fiscalizando o mercado municipal e as feiras, vendo seus próprios erros. O movimento ainda está bom, mas não pretendo me tornar mais um novo Junior do Colorau, que inclusive ainda nem pagaram a dívida dele”.

Com essa declaração muito negativa para nossa economia que já anda combalida, o empresário Manuel Cirilo, conhecido por Paraíba, proprietário da empresa Cerealista Paraíba, anuncia com exclusividade ao jornal O Impacto que está encerrando sua atividade no ramo, desde que aqui se iniciou no dia 02 de fevereiro de 1983.

O empresário tece criticas a atual gestão municipal, que estranhamente vem desmotivando novos empreendimentos. O empresário disse que nestes 35 anos de investimentos considera a atual gestora municipal, a pior de todas as épocas, por segundo ele, não ter gestão nem correção de rumo em suas ações públicas.

Inclusive citando, também, a Promotoria de Justiça que estaria coibindo excessivamente certas atividades, mencionando, por exemplo, que os produtores de queijo e de outros produtos da região não podem mais comercializar suas mercadorias por causa da fiscalização, e que antes eram vendidos nos supermercados e lojas do ramo. Paraíba afirma que por trás desse excesso de rigor existe, também, muita perseguição política, o que acaba desmotivando o empreender a expandir seus empreendimentos.

Com fechamento da empresa, 35 pessoas ficarão desempregadas
Com fechamento da empresa, 35 pessoas ficarão desempregadas

Manuel Cirilo afiança, ainda, que a Prefeita deveria estar fazendo primeiro seu dever de casa, inclusive fiscalizando o mercado municipal que está desabando e não tem qualquer higiene, as feiras e, o aeroporto municipal que está fechado, ao invés de viver colocando na parede os empresários que já vivem no sufoco pagando uma infinidade interminável de impostos. ”Quer dizer que agora em Itaituba vamos trabalhar só para pagar salários de funcionários e impostos para o governo?”, Interroga o empresário.

Paraíba disse, indignado, que sempre cumpriu seus compromissos, e nestes 35 anos consolidou seu patrimônio com trabalho, honra e honestidade. Sempre pagou e vem pagando seus impostos, mas acredita que é necessário que o governo municipal tenha critério nas suas ações, não fazendo perseguições, como se todo empresário ou empreendedor fosse desonesto ou bandido.

Ele questiona por que ainda não foi paga a dívida de um empresário conhecido por Junior do Colorau, que fornecia produtos para a merenda escolar, como uma forma de reiterar que existem direitos e deveres. Paraíba declarou que dos seus 40 anos que está em Itaituba é grato por tudo de bom que aqui conquistou, mas que infelizmente se viu forçado a tomar essa medida drástica e dolorida, pois sabe que 32 famílias desempregadas é prenúncio de um caos social.

Fonte: RG 15/O Impacto e Nazareno Santos

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