O DIA INTERNACIONAL DO MUSEU

Sim, nós temos museu!

Embora em algumas cidades do porte de Santarém, tenham mais.

Temos um museu municipal, que por sinal, foi preciso o esforço, muito grande, do abnegado artista plástico, o imortal Laurimar Leal, quando para lá levou mais da metade, ou quase a totalidade do seu acervo particular e colocou ali e hoje faz parte da exposição na cerâmica, pintura, escultura e até iconografia da história de Santarém.

Lembro-me bem de uma conversa tida com o nosso artista maior onde me falou que resolveu colocar o Prefeito, da época, nos anos 80, na parede. “…Ou o senhor me arruma um lugar para fazer o museu ou eu vou aceitar a proposta do senhor Joaquim da Costa Pereira (in memoriam) que quer transformar o solar do Barão em um Museu..”. Foi quando resolveram transformar a antigo prédio da Intendência Municipal, depois a Prefeitura de Santarém, em Centro Cultural João Fona e nele um espaço para o nosso tão ansiado museu.

Aí está, embora pouco visitado e pouco valorizado pelos locais como um centro da história do povo santareno. É bom que o santareno coloque no seu roteiro de lazer o Centro Cultural João Fona, onde está o nosso museu.

Ao lado dele tem outro. O da Arte Sacra, que funciona em prédio junto da nossa catedral, também criado por um esforço conjunto do ex-bispo Dom Lino (in memoriam) e o também, esforçado estudioso e apaixonado pela história do nosso povo o Padre Sidney Canto, ex-presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós.

O Instituto Cultural Boanerges Sena – o ICBS, para mim, além de ser um acerto cultural, principalmente em documentário, também é um museu, da iniciativa privada, cuidadosamente organizado e dirigido pelo casal Cristovão e Ruth Sena, está localizado na 15 de agosto passando a Borges Leal. Também muito visitado.

Entendo que poderíamos ter mais como: o da cultura indígena, da cultura negra, da presença norte americana na Amazônia. O da história econômica e industrial de Santarém. Isso mesmo, história da indústria de Santarém. Já tivemos várias fábricas, como: de vinagre, de vinho, de rede, de beneficiamento de juta, algodão, malva, vassouras, de beneficiamento de arroz, (hoje me parece que só há a senhor José Maria da Costa), indústria naval, de pesca, (hoje comemos peixe de criadouro do Mato Grosso)e até mesmo, o do futebol, e por que não? Além do Museu da imagem e do som e da imprensa local.

Nos grandes centros os museus geram renda, embora, em alguns tenha a gratuidade para os idosos. Em outros, meio ingresso para idosos e para os estudantes. Então, daria para se manter se os seus curadores soubessem divulgá-los.

Então, neste dia 18 de maio que foi o dia internacional dos museus. Que tivemos uma programação cultural nos nossos. Uma coisa o atual governo merece meus aplausos, a boa revitalização do nosso prédio do Centro Cultural João Fona. Trabalho de gente de bom gosto. Assim como, os que construíram o centro de Artesanato Cristo Rei.

 Assim esperamos que no próximo ano, já com novo governo, a cultura mereça um secretário conhecedor da nossa cultura e uma secretaria que tenha mais atuação e valorize o nosso patrimônio cultural.

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Quero tomar emprestado a ideia e parte do texto: MAZELAS, CONFIRA SEU VOTO, do meu prezado amigo e ex-prefeito Ronaldo Campos, na edição do IMPACTO do dia 13.05.2016, quando relata a quantidade de obras paralisadas pelo atual gestor chamado por uma parte da população de o Prefeito das obras inacabadas. Tudo é por culpa da chuva, dizem os seus ventrículos ou porta vozes, que não são poucos. Ao lado da Praça Tiradentes, da rodovia Fernando Guilhon, caixa d’água abandonada na Praça do Mirante. Ruas dos bairros Santarenzinho e Maracanã, Mercadinho da Prainha (Vila Arigó), Mercadinho Muiraquitã, (na Rodagem), ponte do Jutaí/Urumari e Área Verde, Praça São Sebastião- Barão de Santarém. Av. Anisio Chaves.

Aí me junto a ele com a “tal” ACADEMIA DA SAÚDE, (IMPACTO pág. 17 de 13.05.2016), que foi iniciada em 08.11.2011 em parte de um terreno da Associação dos Moradores do Conj. Tapajós ( COHAB), e após iniciada a obra orçada em 177 mil, que deveria ser inaugurada em 06 de junho de 2014. Está no meio do mato, derrubaram uma parte do muro e está aberto a entrada dos vândalos. Os equipamentos dos banheiros já mudaram de endereço. Novos donos levaram-nos. A Secretaria de Saúde não dá satisfação e nem a desculpa esfarrapada de quea “empresa construtora abandonou a obra”, “ vamos fazer nova licitação”. Quanto à diretoria da Associação dos Moradores da Cohab, estamos vendo a forma de fechar o buraco feito pela Secretaria de Saúde através da empreiteira para o trabalho que está abandonado e desfazer a autorização da área para evitar que em breve a bandidagem faça ali sua morada, porque os moradores, das proximidades estão nervosos e apreensivos que isso venha a acontecer. Vamos fazer a Reintegração da Posse da Nossa Área, pelo descaso, desmazelo da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Santarém.

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Ao lado disso, enquanto não terminam o asfalto da Trav. Turiano Meira, no Conjunto da COHAB, a chuva já está cavando valas em frente às casas que estão impedindo de colocar seus carros na garagem, além da vala ao lado do muro do terreno da Associação num sério de risco de pô-lo ao chão. E aí, seu secretário de Infra Estrutura? O que se há de pensar, Se ainda não consertou a parte quebrada pelo pessoal do seu fiel escudeiro “Tapará”, no início deste governo que está apenas a 225 dias para o seu término e ainda não efetuou o reparo. Deve ser por implicância, descaso ou incompetência?

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Lamento o que está ocorrendo na área, que por mais de quarenta anos, o artista plástico e imortal da Academia Santarena de Letras e Artes, Laurimar Leal, manteve com recursos próprios, como uma área de reserva ambiental, no bairro do Maicá e Área Verde, e estava, lentamente, fazendo dali um museu a céu aberto, já havia, inclusive, algumas peças, no meio da natureza. Hoje, a indústria de invasão que assola Santarém, (dizem até que apoiada por um Delegado da Polícia Civil que quer ser Prefeito de Santarém) alguns dos seus componentes estão lá derrubando, com moto serra, árvores de madeira de lei e aterrando nascente de igarapé, fazendo o estrago total. Mesmo com o apoio da Associação dos Moradores das áreas do entorno, que já fizeram o boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia. Nenhuma autoridade ou órgão de preservação ambiental não foi nem lá! Disse-me, magoado o Laurimar Leal: Outro dia, teve uma invasão no Mararu, ou nas proximidades, o pessoa da SEMMA foi até com a PM e de lá retiraram as pessoas, apreenderam trator e outros equipamentos. Por quê? Será que é por que é minha a área? Ou por que os que estão liderando tem costa quente?  Com apalavra as “otoridades”.

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Estou meio desconfiado com essa mudança de Ministério para Secretaria de Cultura feita pelo governo provisório. Embora já tivermos antes o MEC -Ministério de Educação e Cultura. O Presidente Sarney que criou o Ministério da Cultura para abrigar o seu amigo José Aparecido, como ministro e ficou aí. A meu ver não é a sigla ou a nomenclatura que vai melhorar ou não a nossa cultura, é sim, investimento e programase trabalhos sérios, honestos em favor da nossa cultura como um todo e não em quotas.

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Talvez por isso o governo da “tucanagem” em Santarém não tenha peito para realizar o 9º Salão do Livro. A culpa agora é da crise. Cadê, ou que é dê a criatividade do Executivo? É melhor se acomodar e jogar desculpa deslavada para o povo. O movimento cultural, e dos empresários do ramo, local devem se mobilizar e aguardar o voto da reeleição.! E aí? O que fazer com um governo do Estado que está enganando os delegados de Polícia? Imagine os demais servidores!

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