OS NOSSOS HERÓIS MORRERAM TODOS

É bem verdade que há em nosso País entre outros movimentos um que é o de descaracterizar os nossos heróis nacionais. Aqueles a quem aprendemos na história, pelos seus feitos, o porquê de assim passarem para o chamado “panteão da história”.

O atual Ministro da Educação, em entrevista no programa Jó Soares, nas primeiras horas, do dia 26 deste mês, disse que o brasileiro precisa estudar mais as biografias. Para conhecermos os vultos e a nossa história. Aí eu pergunto, qual o programa que tem no MEC para isso? Não se sabe. O que se estuda de biografia é aquela do colégio e muitas vezes mutilada, para não se tornar grande o trabalho escolar.

Em São Paulo estão trocando os nomes de logradouros públicos que são denominados com os nomes de quem pertenceu aos governos ditos da revolução de 1964. É uma forma de apagar a história para as gerações futuras, por iniciativa do governo do petista Haddad. Logo São Paulo que tem uma das maiores e mais movimentadas avenidas e considera-se feriado o dia 9 de julho, data comemorativa a revolução paulista, ou intentona comunista. Creio que há coisas mais importantes para a Câmara fazer em favor da sociedade que castrar a história. Afinal, a humanidade não foi feita só por fatos e membros de um lado do fato.

Em Belém do Pará há uma polêmica sobre a Trav. da Estrela ou Mariz e Barros, qual nome deve permanecer? O nome Estrela, vejam só! Originou-se de ETERO BELLACO, uma batalha da guerra do Paraguai, e pela dificuldade de pronúncia, o paraense passou a chamá-la de Estrela.

Ora, no bairro da Pedreira e Marco, em Belém, para quem não sabe, assim foram denominadas as ruas e as travessas para homenagear as batalhas e os heróis da Guerra do Paraguai, hoje, chamada de Tríplice Aliança. Itororó (onde muitos chegaram sedentos de sede, queriam tomar água e esta estava cheia de sangue), Perebebuí, Lomas Valentinas, Vileta, Forte de Humaitá, Pântano do Chaco, Curuzu, homenageado os dois Marinheiros Mauriti e Mariz e Barros que não permitiram que o Pavilhão Imperial Brasileiro, caísse nas mãos dos inimigos.

E aqui em Santarém, de poucos heróis, estão obscuros, ou levemente falados em alguns livros de autores que não tinham antipatia por eles, como no caso do Haroldo Veloso, que retiraram o seu busto da Praça Rodrigues dos Santos, e não se sabe para onde foi parar. Alguns estudiosos não gostaram dos seus feitos, como está acontecendo, hoje, em São Paulo. Deixaram até de citar seu nome. Pouco se fala nos demais. O que se tem é iconografia, quadros, principalmente os pintados pelos nossos dois “monstros” das artes plásticas e da Pintura, Elias do Rosário e Laurimar Leal. Se não fosse uma obra do Professor Wilde Fonseca sobre as ruas de Santarém, não se sabia quase nada sobre as denominações das nossas artérias. Mas não todas. Afora isso, Tchau e bênção, nada mais!

Até mesmos os prédios ditos da parte histórica de Santarém, continuam postos ao chão (principalmente nos finais de semana) ou sendo descaracterizados, como aconteceu com o prédio da esquina da Lameira Bittencourt, com a Trav. Francisco Correa, na Praça do Pescador, onde antigamente funcionou a Casa Martins, de propriedade do ex-vereador Joaquim Martins. Os azulejos portugueses foram cobertos com tintas e abriram buracos para colocar aparelhos de ar condicionado e olhem só! Ali funciona o escritório de uma firma de Engenharia. Consegui a informação de que o prédio é de propriedade de um cacique da política santarena. E nada do grupo municipal em defesa do patrimônio Histórico. Calado!

A verdade é que se assim permanecer, cada um com suas simpatias ou antipatias quanto às pessoas que fizeram este País, esta democracia, senão teremos que ficar com os versos do saudoso Cazuza: “Os meus heróis morreram todos”.

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Se eu estiver errado que me perdoe! Mas parece que tem alguém na SMT do Município de Santarém protegendo estacionamentos particulares, ou sendo comandado por mototaxistas. Pois nas proximidades do Fórum de Santarém e do Shopping, retiraram o estacionamento dos veículos de um lado, depois fizeram um estacionamento de moto taxi, próximo ao Fórum. Em seguida colocaram mais duas placas espremidas em frente ao escritório do advogado José Ronaldo, em um espaço onde cabem duas ou três mototáxis. E agora, há três dias colocaram mais umas placas, marcando um novo estacionamento para mototáxi, ao lado do Fórum pela Trav. Agripina de Matos. Prejudicando assim quem para ali se dirige, diariamente, em seus veículos, indevidamente chamado de passeio, e ficam sem opção para estacioná-los. Será que o dinheiro dos proprietários dos veículos não vale? Não conta para os cofres do Município? Todo esse Zelo por parte da SMT, para com os mototaxistas foi logo após inaugurar um estacionamento particular, situado bem ao lado do Fórum. Aí sim. Será que tem gente de lá que é sócio desse estacionamento? Dá até para desconfiar!

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Virá à Santarém, em junho de 2016, a Tocha Olímpica, dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro. Se o nosso Prefeito souber aproveitar esse presente, na semana do aniversário de Santarém e na época do início da campanha da reeleição. Minha sugestão é a de que deveriam dar oportunidade para pessoas que já fizeram pelo esporte santareno, como: Hiel Gesã, Irmãos Izaque e Ezequiel, Alirio Jr. e atletas masculinos e femininos das mais diversas modalidades esportivas. O restante da população tiraria a foto ao lado da Pira Olímpica, como fizeram na copa do mundo, nas capitais.

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Que sirva de exemplo para os nossos administradores e ditos líderes municipais. A pequena cidade de Vitória do Xingú (fundada pelo senador Monte Alegrense, Catete Pinheiro) está dando uma aula de esforço e dedicação para o esporte em geral, e principalmente com a inauguração do estádio de futebol (alguns chamam, agora de Arena). E observe a Arena é do Município. Não é o caso de Santarém, que nunca teve um estádio. Isto mesmo. Santarém NUNCA teve um estádio!. Imagine Arena. Veja só!O velho e saudoso estádio Elinaldo Barbosa pertencia à Diocese de Santarém. Era alugado para a Liga Esportiva de Santarém. Tanto que a Diocese vendeu para uma empresa da capital, para deixar que se tornasse o mais valioso terreno baldio de Santarém. O Colosso do Tapajós é do estado do Pará, estava em comodato para a Prefeitura de Santarém e a secretaria de Esporte e Lazer, administrou até o governo passado. No atual, o estádio virou “barganha” de igrejas evangélicas. Ultimamente, impediram até de iniciar os serviços de retirada das gramas, para a realização de um evento religioso, com objetivo maior de salvar as almas pecadoras daqui. E a consequência disso. O São Raimundo esporte Clube vai fazer todos os jogos pelo seletivo do campeonato paraense de futebol, em Belém.

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Nesta época de lava jato, mensalão e outros, como se denominaria a liberação de R$ 500 milhões em “emenda parlamentar” para a base aliada do governo, para se aprovar as reformas do Executivo, intitulada ajuste fiscal. Não dá para se chamar de propina? Nesta sexta o melhor da saudade no Fluminense, a partir das onze da noite, com o toque musical da Banda Estação Ponto Com. Imperdível.

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