PMs de Tucuruí aderem à paralisação da categoria
Os Policiais Militares do 13º Batalhão de Polícia Militar de Tucuruí decidiram, no início da noite de sexta-feira (4), aderir à paralisação da categoria, que luta pela isonomia salarial que beneficiou, através do Projeto de Lei Nº 034/2014, apenas o salário dos oficiais (patentes superiores) da PM e dos Bombeiros Militares, deixando de lado os praças (soldados, cabos, sargentos e subtenentes) que são a maioria da corporação.
Por volta das 19h, cerca de 100 policias que estavam trocando de turno, juntamente com os que estavam entrando em serviço, resolveram aquartelar-se no 13º BPM, e pararam totalmente os serviços de policiamento da PM da cidade de Tucuruí. Eles suspenderam a saída de todas as viaturas que realizariam a ronda noturna.
Com a manifestação de paralisação pelos PMs de Tucuruí, passam para seis os municípios que suspenderam o atendimento dos serviços de policiamento. Até a tarde de sexta-feira, PMs de cinco cidades já aderiam à suspensão dos serviços.
A confirmação é da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Pará (ACSPMBM). Segundo os militares a paralisação será por tempo indeterminado.
PRESSÃO
A classe promete radicalizar se o governo do Estado não acenar com uma solução urgente. Eles ameaçam fechar a BR-422, na altura do Km 1, na entrada da cidade de Tucuruí.
Para os PMs, a garantia de reajuste em uma gratificação ou mesmo dobrar a ajuda de custo para a aquisição de fardamento não é o suficiente.
A reportagem procurou o comando do 13º BPM que não confirmou a paralisação.
TRÂNSITO É FECHADO DE 20 EM 20 MINUTOS NA BR-316
Os praças da Polícia Militar estão fechando o trânsito na BR-316 de 20 em 20 minutos. Mais um congestionamento foi registrado na rodovia na noite de sexta-feira (4).
Os PMs continuam em frente ao 6º Batalhão da Polícia Militar, sem nenhum representante do governo do Estado no local.
Segundo representantes do movimento, a categoria não está satisfeita com a garantia proposta pelo governo de aumento de 100% no valor da insalubridade e de R$ 798 no auxílio fardamento.
Eles também pedem a troca do comandante do 6º BPM, aumento proporcional aos oficiais e a não retaliação a quem participou do movimento.
Fonte: DOL