Pílula anticoncepcional completa 50 anos

Pílula foi substituida por tratamentos sofisticados, mas não foi esquecida

No Brasil as pílulas anticoncepcionais são distribuídas de graça nos postos de saúde de todo o país. Hoje mais de cem mil mulheres usam o método para evitar filhos, em todo o mundo.

“A pessoa que usa o método corretamente, a chance dela engravidar e quase zero. Mas a mulher ainda usa muito por contra própria, como a vizinha falou, a amiga falou”, diz Ana Flavia Coleo Lopes, assistente social.

Uma pesquisa feita pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia em cinco capitais, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte constatou que 43% das entrevistadas que usam a pílula tem entre 26 e 35 anos, e que é maior o número de mulheres que tomam o comprimido há mais de dez anos entre as cariocas e gaúchas.

Oitenta e cinco por cento das mulheres que usam a pílula, segundo a pesquisa, pretendem continuar com o método. A maioria, mais de 60% disse que o uso não interferiu no desejo sexual, mas 84% das que decidiram, trocar o contraceptivo se queixaram de dores de cabeça, enjoo e principalmente aumento de peso

O vice-presidente da Comissão Nacional de Sexologia diz que há remédios antiandrogênicos que diminuem os efeitos colaterais.

“Menos cefaleia, dor de cabeça, menos mastalgia (dor na mama), menos humor depressivo”, explica Dr. Gerson Lopes, ginecologista e presidente da Comissão Nacional de Sexologia da Febras-GO.

Apesar da confiança nos efeitos da pílula, sempre ficam algumas dúvidas. No vídeo, uma especialista tira outras dúvidas dos telespectadores.

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