Preso suspeito de matar advogado paraense em Manaus

Jakson Souza e Silva
Jakson Souza e Silva

A Polícia Civil do Amazonas apresentou à imprensa no final da manhã de sexta-feira (18), em Manaus, Mauro César Machado Albano, de 26 anos, acusado de ser o autor do disparo que matou o advogado paraense Jakson Souza e Silva, então presidente da Subseção da OAB de Parauapebas.
A vítima foi morta no dia 24 de janeiro na capital na zona centro-oeste da capital amazonense. A polícia do Amazonas também já deteve outro homem suspeito.
Segundo informações da DEHS (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros) do Amazonas, o acusado está detido na delegacia desde a última quinta-feira (17), depois que foi ao local prestar depoimento sobre outro crime. Ele foi reconhecido pelos policiais que efetuaram a detenção cumprindo um mandado de prisão preventiva já decretado contra ele. A polícia acredita que Mauro e o outro homem preso têm várias ligações com o crime, já que a polícia encontrou um vídeo em que o acusado confessa que atirou no advogado. “É natural que esse tipo de coisa aconteça. Um joga a culpa para o outro. Da mesma forma, que se um deles tivesse morto, o outro colocaria a culpa no falecido”, destacou o delegado Ivo Martins, responsável pelo caso. Mauro será indiciado pelo crime de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Ele deve ser encaminhado à Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa.
Crime
O presidente da subseção de Parauapebas da OAB-PA (Ordem dos Advogados do Brasil – seção Pará), Jackson Souza e Silva, 45 anos, foi assassinado no dia 24 de janeiro deste ano em Manaus, Amazonas. A OAB-PA acredita que o assassinato foi um crime encomendado.
O advogado foi abordado, por volta das 23h40 de sábado, por dois homens que estavam em uma motocicleta quando caminhava na Rua 15 de Outubro, situada no bairro Redenção, Zona Centro-Oeste de Manaus. Um deles efetuou o disparo de escopeta que atingiu o abdômen de Jakson. O advogado chegou a ser socorrido por populares e levado ao SPA Alvorada, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo a polícia, os matadores não levaram nenhum objeto da vítima. Com o advogado, foram encontrados R$ 1.900 em espécie, um notebook e um smartphone. No ano passado, a vítima havia registrado um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Parauapebas denunciando ter sido de ameaçado de morte.
Fonte: O Liberal

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *