ALENQUER COMPLETA 133 ANOS DE HISTÓRIA POLÍTICA
O município de Alenquer localizado no coração da Amazônia, mais precisamente na região Oeste do Pará, festejou no dia 10 de junho de 2014 a magna data de 133 anos de emancipação, cujos seus filhos denominam-se alenquerenses com o cognome de ximangos. Isto posto, a aniversariante Princesa do Surubiu, como carinhosamente é chamada, em tempos idos e áureos foi uma cidade próspera e de progresso com sua economia a base de: juta fibra, juta semente, milho, feijão, arroz e farinha de mandioca.
No extrativismo destacou-se como grande produtora de castanha do Brasil, andiroba, copaíba, balata, cumaru e o comércio de pescado e varejo em geral. Essa grandiosa fonte de geração de renda aconteceu nas décadas de 60 a 70, culminando dessa forma para o Município ter recebido o título da 3ª maior economia do estado do Pará. Ademais, o Município ximango recebeu dos seus filhos no passado, imensuráveis obras, onde os mesmos tinham o comprometimento exclusivo do desenvolvimento da cidade. Isto é, grandes legados na construção de ruas planejadas com edificações magnificas, onde na época os prédios eram construídos em estilo barroco. Nos dias contemporâneos ainda existem muitos traços de belíssimas arquiteturas, tais como: Fulgêncio Simões, Igreja Matriz, mercado municipal e tantas outras casas que fazem recordar um tempo que jamais deverá ser esquecido.
Infelizmente, todo esse senso de compromisso e responsabilidade de transformação social, com o decorrer do tempo, por falta de zelo dos gestores, em salvas exceções, deixou de ser orgulho da comunidade alenquerense na sua pluralidade. No que concerne o progresso nos dias atuais, é patético publicar que os políticos contribuíram para que Alenquer literalmente parasse no tempo. Em resumo, os conterrâneos que visitam nossa terra em épocas festivas, ao invés de sentirem alegria, ficam tristes, frustrados e indignados pelo fato de que apesar de Alenquer ter crescido territorialmente, não houve o planejamento devido, uma vez que com o passar dos tempos, os munícipes sofrem com a falta de: cidadania, acessibilidade, educação, saneamento básico, infraestrutura, energia, água potável e com uma saúde dentro dos parâmetros dos direitos do cidadão.
