Itaituba tem o trânsito mais violento do Pará

De 2013 para 2014 houve um aumento de 383 casos de acidentes
De 2013 para 2014 houve um aumento de 383 casos de acidentes

Pode parecer pessimismo, mas pelo jeito não tem campanha de conscientização que possa dar jeito nesse cenário caótico do trânsito em Itaituba, na região Oeste do Pará.

Nem mesmo uma bem elaborada campanha com palestras educativas, blitz, panfletos, orientações foi suficiente para pelo menos minimizar as estatísticas de tragédia. De acordo com o gerente regional do DETRAN, Emanuel Pires, a semana de educação no trânsito não surgiu nenhum efeito comparando com o elevado índice de acidentes dos últimos dias.

São condutores  de motos sem CNH, sem capacetes e ainda por cima conduzindo três pessoas.  Mas para os órgãos de trânsito, Comtri e DETRAN, assim como para os dirigentes do Hospital Municipal, são vários os motivos, dentre eles o uso de bebida alcoólica de condutores de carros e motos, tanto da vítima quanto por parte de quem causa o acidente.

Os números não mentem para mostrar esse verdadeiro cenário de guerra.

Somente agora em setembro deste ano o Hospital Municipal atendeu cerca a de 179 vítimas de acidentes de trânsito com elevado número de óbitos. O que as estatísticas mostram é que a cada mês e a cada ano os números só aumentam.

Essa vítima trafegava com tanta velocidade que ficou com fratura exposta
Essa vítima trafegava com tanta velocidade que ficou com fratura exposta

Jovem morreu entre as ferragens do carro
Jovem morreu entre as ferragens do carro

Para muitos em se tratando de uma cidade de porte médio, o número de acidentes em Itaituba já pode ser considerado alarmante em termos de Brasil e no Pará, também.

De janeiro a setembro do ano passado o Hospital Municipal de Itaituba atendeu 1.099 vítimas de acidente de trânsito. Em 2014 contabilizando de janeiro até o mês de setembro os acidentes deram um salto quando foram constados 1.482 atendimentos. De 2013 para 2014 houve um aumento de 383 casos. Esses números macabros foram marcados pela quantidade assustadoras de vítimas fatais.

Fonte: RG 15/O Impacto e Nazareno Santos

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