Esporte radical atrai adeptos na Serra da Matinha

Matinha tem atraído inúmeros adeptos de esportes radicais, principalmente praticantes de rapel
Matinha tem atraído inúmeros adeptos de esportes radicais

Localizada na área urbana de Santarém, no Oeste do Pará, a Serra da Matinha tem atraído inúmeros adeptos de esportes radicais, nos últimos meses, principalmente praticantes de rapel. Munidos de equipamentos de segurança como cadeirinha, mosquetão, capacete e luvas, além de uma boa dose de coragem, eles praticam o rapel, atividade que surgiu a partir de uma antiga técnica de alpinismo.

De acordo com a divulgadora do esporte, Ronilma Santos, o rapel vem sendo realizado em Santarém há algum tempo, mas só agora está sendo mais conhecido, onde a serra localizada no bairro da Matinha é o ponto favorito dos aventureiros, por conta da bela paisagem e do contato com a natureza. Os praticantes são, em sua maioria, jovens que curtem aventuras, adrenalina e querem experimentar sensações diferentes.

Para quem curte adrenalina, o evento intitulado “Rapel na Amazônia”, acontece nos fins de semana, na Serra da Matinha. O evento, além da integração com a natureza, está em busca de mais adeptos para o esporte, que é praticado na cidade há uma década.

“A atividade é realizada há dez anos, só que era muito restrita a grupos pequenos, como estudantes e visitantes do zoológico. Agora resolvemos abrir para as pessoas em geral, pelo aumento do interesse”, diz Ronilma.

Esporte já atrai bastantes adeptos na Serra da Matinha
Esporte já atrai bastantes adeptos na Serra da Matinha

Além dela, a equipe Aventura Segura na Amazônia (ASA) faz parte da organização e segurança da atividade, disponibilizando equipamentos, instrutores e socorristas.

“A subida da serra é como se fosse uma trilha. É a primeira prova de fogo para quem quer fazer rapel. Logo após, fazemos algumas dinâmicas para interagir com o grupo e fazer com que percam o medo”, conclui Ronilma.

O valor da inscrição é de R$ 70,00, e pode ser feito na hora do evento.

O engenheiro mecatrônico Jordan, de 29 anos, conta que pratica a atividade há algum tempo, além de outros esportes radicais. “Desde criança tenho tendência de gostar mais de esportes radicais, que esportes em grupos ou com bola. Eu já havia feito outros rapeis com a própria equipe ASA, e em outros lugares, como no morro do Cuscuzeiro, em Analândia, em São Paulo. Também já fiz tirolesa, rafting, vôo de ultraleve, kitesurf e trilhas de bike e carro. É muito bom poder fazer esse tipo de atividade aqui em Santarém. A maior parte da minha experiência com esportes radicais foi em outras localidades fora da Região Norte”, expôs.

Quando perguntado sobre qual a sensação ao fazer o rapel, o engenheiro explica que é uma forma de vencer os próprios medos. “A sensação de você ter vencido seus medos e ter chegado em chão firme é algo quase que indescritível. Tem gente que diz que é loucura, que é arriscar a vida por pouca coisa, mas não encaro dessa maneira”, garante Jordan, acrescentando que seria loucura se a atividade fosse feita sem segurança.

“Isso não acontece aqui. A equipe instrui muito bem os participantes, utiliza equipamentos de proteção e há várias pessoas de suporte durante toda a atividade. Quando a gente está diante de uma situação que nos dá medo sempre teremos duas alternativas: desistir ou enfrentar. Esporte radical é isso, você se propõe a enfrentar seus medos, mas não é porque é radical que deva ser inseguro. Há diversos riscos associados com a atividade, mas esses riscos são conhecidos e bem gerenciados pela equipe”, abona.

Fonte: RG 15/O Impacto

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